sexta-feira, 16 de abril de 2010

Ama-me!! É Uma Ordem

Ama-me!! É uma ordem
neste mundo de desordem
uma voz desactiva
se activa
é agora que tudo muda
eleva-te
depressa e te cuida
aquela que te
será
tua nova vida
chegará.


N.Fingidor

22:48 12 de Abril 2010


quinta-feira, 15 de abril de 2010

Batalha de Gigantes

-Ai vem ele! O chão já estremece, podem sentir?

Risos... sempre bem vindos entre nós, afinal o que seria a vida sem eles?

Entrámos calmamente na sala, pois de ruido ele não gostava, e ninguém em sua plena consciência a sua furia testar desejava.

Grande e gordo eu o descrevería, um troll, um grande troll, mas este sem moca e com alguma inteligência, pelo menos em certas áreas.

A classe começou, o silêncio perdurou, apenas ventoinhas se ouviam... e a voz do gigante quando assim o desejava. Tudo corria naturalmente, eramos escravos de sua vontade e seguir o que nos ordenava tinhamos, e assim era, sem sorrisos, sem parleio.
“Xesssss” se vez ouvir do nada, alguém com desejo de a boca adoçar, caiu na insatez de fazê-lo durante aquele tempo proibído. O gigante rapidamente detectou o som plastificado e quase correndo em direcção da inocente presa balbuciou gritando:
- Na sala não se come! Mais uma vez e sais porta fora!

Não me senti envergonhado, sim, era eu a presa, o inocente, o insenssato, pois todos ali sabiam que o gigante não era para brincadeiras e todos estavamos juntos e unidos contra a sua magnitude.

Outro dia xegou, um uivo se fez ouvir.
-Ai vem ele. – Disse sorrindo.

Subindo os não tão poucos degraus apenas com um salto, ao nosso piso chegou, franzino como sempre mas com uma barba que não enganava, este era subredotado pois não precisava de lua cheia para se tornar quem era.

Não se podia confiar em ninguém, especialmente neste tipo de seres, hoje são mansos e amanhã atacam-te sem esperares, e como tal nunca lhe revelei a minha verdadeira identidade, falando sempre em suas aulas um português diferente, um português proveniente de uma antiga colónia sul-americana. E ele, selvagem demais para perceber a verdade, nunca se apercebeu da falta de veracidade das minhas acções.
Cada vez que o chamava para esclarecer uma dúvida, era o riso pegado em minha volta...

Numa aula deste ser, o trol surgiu, tendo em privado uma conversa com ele. Nós estudantes suspeitá-mos de algo, e nossa fertil imaginação uma vez mais se iniciou.
No dia seguinte a este ocorrido, o troll não nos veio escravizar, e surpresa das surpresas, o lobisomen tampouco.
-Estão juntos... – Alguém me disse.
-Só pode. Lembram-se de eles ontem terem falado em privado?

Um tremor de terra se sentiu, e já anteriormente tinha acontecido, é o que acontece quando dois gigantes que se amam e odeiam se encontram para uma luta.



15-03-2010 - 16:54 - [Uma história passada]

N. Fingidor


Amor É Como Amar

Amor é como amar
Um comentário aprovado
De principais artistas.
Um sétimo lugar de uma série indicada pelas letras do alfabeto
É admiração, alegria, espanto ou lamento,
Pelo que não é possível o acesso
Quando o Amor nos Toca,
Negros na campanha do Oeste.
E tais anseios teriam sido importantes
Ao que deve a epopeia titânica da cultura
Ser uma palavra inicial.


Poema Dadaísta - 15:05 - 23-03-2010

N. Fingidor


Ainda há tempo para pensar

Acordou, seu quarto lhe parecia diferente, rogou pragas a sua mãe identificando-a como protagonista daquela obra. Saiu fechando a porta furiosamente, gritando. Seu pai surgiu, tinha um ar pesado e lagrimas lhe caiam silenciosamente pelo rosto. “O Nino morreu??” Pensou a criança já de idade adolescente, recorda-se ter ouvido sua mãe dizer no dia anterior que o Nino não andava bem do seu coração e por isso lhe mudou a saca de comida. “A tua mãe...”. Relembrou-se de que a procurava furiosamente pra lhe perguntar porque mecheu em seu quarto sem lhe pedir permissão. “Tua mãe morreu.”

Nuvens negras surgiram, e trovões lhes seguiram, quedando-se paralizado olhou seu pai com incerteza, quando este começa a correr e como que não vendo a janela em sua frente contra ela se atira. Ouvem-se arbustos partir e de seguida um tremendo silêncio se sentiu.

Estupfacto, como que num pesadelo de onde não pode sair, correu para a janela e viu seu pai despedaçado no chão. Correu gritando e chorando em direcção à cozinha, esquecendo-se que se enfadou momentos antes com quem agora buscava. “MÃE, O PAI CAIU!”

A cozinha estava vazia, com um ligueiro cheiro a mofo, seguiu correndo para a sala, e finalmente encontrou sua mãe, sentada no divã, onde sempre se lembra de a ver, com um ar angelical como só ela o tinha.

Os raios cada vez mais forte sonavam, e antes sequer de ele se poder aproximar de sua criadora um raio mais forte se fez ouvir e um segundo, como que jogando tiro ao alvo, o telhado da casa atingiu destroçando-a ao meio. Viu sua mãe longe, e cada vez mais longe, até sentir o chão debaixo de sí, caindo de costas nele.
“MÃE!!” gritou, apenas ela lhe preenchia o pensamento. A casa caía pouco a pouco, e como pó ou nevoeiro se esfumaçou. Teve de fugir, ou seria esmagado por uma parede partida, correu para trás apenas o suficiente para não ser atingido e logo que pôde avançou decidido sobre a casa, saltou por cima do que havia ainda sem ver nada, apenas um som turvo, como que alguém a chamá-lo. Desesperado, a desejar não ter acordado naquele dia, com raiva pelos pensamentos maldosos que a sua mãe proferiu, sentiu-se estúpido como nunca, inútil, um monstro.

O som inicial se converteu em outro um pouco mais nítido, parece... parece... o nino! Pensou a criança. Como que um tunel vazio e limpo se abriu no meio da poeira, e pôde vê-lo, são e salvo. Correu para o tirar dali, entrando no tunel de ar quando uma ultima parede que até então se erguia caiu... Não resistiu e chorou mais que nunca, vendo aquele que o seguia desde que se lembra ser esmagado pela casa que os criou.

A chuva ficou mais forte. Já sem pensamento, já sem sentimento, já sem dor, já sem corpo, desistiu jogando-se para a frente em direcção a um monte de parede partida, desejando assim terminar finalmente a sua estadia naquele mundo.

Ao cair em seu objectivo, acordou, estava ao lado de sua cama, e o seu quarto tinha regressado ao que estava antes, tudo não passou de um sonho…



12-03-2010 17:14

N. Fingidor


Oh Morte Que A Levas!

Oh morte que a levas!
A que sem cor, todas as cores possui
A que cheira a inocência, a vento, a ilusão.
Este rio que vem da nascente
e morre afogado no oceano.
O sono eterno rompe-a,
rasga-a, agarra-a, amarra-a,
a parva da mortal.
Invisivelmente silenciosa...
Podería eu viver sem ela?
Ou ela viver sem mim?
Tudo o que tenho lhe devo...
Pois idolatremos quem nos a deu!
e que também um dia a perdeu.


22:32 - 15 de Abril de 2010
N. Fingidor


Ninguém é Fingidor

"Ninguém é Fingidor" é um espaço de Todos e de Ninguém, onde toda e qualquer arte criativa de nada e de ninguém é registada para perdurar nas crónicas do nosso tempo.

Num mundo onde as letras bateram à porta de milhões e milhões de pessoas, aqui vos apresento mais uma.

Fingidor