falámos durante umas horas e por fim pedi-lhe que me explicasse o que era o amor,
este amor que eu sinto cá dentro por alguém de nome [só meu].
E estas foram suas palavras para comigo:
"Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade."
N. Fingidor e L. de Camões
02:18
30 de Abril de 2010
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