Quebras-te a barreira de meus sentidos, Meu coração é agora tua cama, Entraste-me por alma e ouvidos, Onde linda descansas, minha dama, Que por minhas veias passeias, Enquanto em meu corpo te banqueias.
Contra tempo é minha luta, Me tornarei dois ou três eus, Enquanto dura a disputa, A lado de grande Senhor Zeus, Vencerei… E a ti minha dama? Te terei.
-Hey!! Parei e olhei para trás. -Anda cá! Alto e forte era. Virei-me, e em sua direcção adormeci, despertando fracções de segundos depois com um raio que na cara me atingiu. Inocentemente, aturdido, esquecido e adormecido fui arrastado pelo caminho de volta, deixando perplexos meus amigos que por mim esperaram sem saber que acontecia. Uma vez no destino me soltou, ordenando que o chão brilhasse. Foi ai que percebi toda aquela situação que me foi estranha e perturbadora, ele queria que lhe limpasse a loja, a de porta aberta! Minutos antes, um bolo que não estava mais de meu agrado, aprendeu a voar, mas saiu-se mal… e despenhou-se.
Hoje chove, amanhã fará sol, E com o beijo que me toca Fui ás compras e voltei, Apesar de que antes era mais baixo, mas é normal, Pois jamais o farei de novo. O homem é uma arma potente contra si mesmo, Aliás eu não gosto muito, E farei de tudo, Porque de dia por dia sigo evoluindo. A torre é a mais alta, E uma vez fartei-me Mas ganhei a lotaria, aqui e agora. Tudo vem quando tudo vai, E mais uma vez o fiz, E assim me despeço.
Viajei ao passado e encontrei-me com Camões, falámos durante umas horas e por fim pedi-lhe que me explicasse o que era o amor, este amor que eu sinto cá dentro por alguém de nome [só meu]. E estas foram suas palavras para comigo:
"Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade É servir a quem vence o vencedor, É ter com quem nos mata lealdade."
Pedaços de arvore brancos reposam em outra árvore, quadrada, rectangular, amparada neste mármore que alguém aqui fez chegar. Não me dizem nada eu nada quero que me digam são apenas arvores, que agora deslizam.
"...Tua imagem em mim surge 300x por segundo, como uma mensagem imposta subliminarmente em minha mente de origem em meu coração. Me roubaste as forças, me roubaste o controlo de mim mesmo e assim me entrego a ti já sem pedaço de mim. Força divina tu és, não serve desmentir, o que sinto nenhuma humana poderia controlar."